Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

terça-feira, dezembro 27, 2011

NÚPCIAS em MERKWELT



















...o cheiro doce desse verdazul
flores do sul...
amor de aroma, imenso pomo, soma
favos e nuvem
sabor antigo, frutose e trigo
patas d’orquídea - caules de vespa

tons e afetos
a desbotada cor da sebe à sombra
o instante, o circunstante
o mundo circundante
biopoiético

delícia em eco:
um mundo-uexküll

o mel ...um nexo.






Fonte da imagem:
Nomadologia


Claude Debussy (piano) - Arabesque No.1:





Nota a esta écloga:
(agenciamento lírico em Deleuze-Uexküll) rsrsrs

2 comentários:

Rejane Martins disse...

Debussy, pleno de arco-íris borda verdazul, neste belíssimo poema d'ocê - arco-de-chuva.

Unknown disse...

caramba Eu rico lírico!

Preciso sonhar com este poema. Hoje.

LINDOIOOOOOOOOOOOOOOOO!

Beijos poeta do Infinito!

Mirze