Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

sexta-feira, maio 27, 2011

First Fig





My candle burns at both ends;
It will not last the night;
But ah, my foes, and oh, my friends--
It gives a lovely light!

(A minha vela arde nas duas pontas;
Não deve durar a noite inteira;
Mas ah!, meus inimigos, e oh!, meus amigos--
Que adorável luz ela dá!)




Edna St Vincent Millay
(22/02/1892 – 19/10/1950)
poeta lírica e dramaturga americana

Fonte da img:
Vela de duas pontas

13 comentários:

Paula Barros disse...

Que essa luz que arde seja a luz que ilumina o caminha, e o espírito.

bom final de semana. beijo

Unknown disse...

Belíssimo!

Parece coisa de doido, mas e daí? A beleza fica na imagem e nos versos.

Saudades!

Mirze

C@uros@ disse...

É a sabedoria extrema, meu bom amigo, a luz iluminará sempre...

forte abraço do leitor,

c@urosa

Unknown disse...

imagem fascinante a deste poema, penso no encontro final das chamas que se aproximam enquanto queimam,


abraço

Claudinha ੴ disse...

Belíssima imagem que me traz inúmeras reflexões, encontros e desencontros, amigos e inimigos, parem, atentem para o momento! Um beijo!

carmen silvia presotto disse...

Que seja infinita enquanto dure, lugar comun, mas coo conversa aqui com este poema...

Um beijo amigo e desejo de um ótimo final de semana, Eurico.

Carmen.

Jens disse...

Uau, sucinto e belíssimo poema. Não conhecia a poesia de Miss Edna, sabia apenas que ela foi a paixão definitiva de Edmund Wilson, escritor e crítico literário (provavelmente leste Rumo à Estação Finlândia, de autoria dele). Valeu a divulgação, especialmente a tradução para o português (sou monoglota, hehehe...)
Um abraço, camarada Eurico.

lula eurico disse...

Jens, eu tb sou monoglota e estudei por essa cartilha polêmica aí do MEC rsrsrs
Aliás, sou fã da sociolinguistica e a mídia unanimemente burra e epidérmica, tascou a lenha na obra sem ao menos ter o cuidado de ler...rsrsrs

Mas a tradução é mesmo um pouco minha, embora tenha copiado com uma outra já pronta. Dei meus pitacos. hehehe

Elika Vequeti disse...

Oi
Vim te convidar para participar do sorteio lá no blog. Bj

http://www.vequetti.com/2011/06/sorteio.html

Ilaine disse...

Oi, querido! Obrigada pelo carinho. Sim, que adorável luz, enquanto durar.
Que linda escolha, Eurico! Forte abraço

Rejane Martins disse...

Eurico,
Não conhecia Edna Millay. O poema: universal em eloquência e grandeza. E tua generosidade na tradução e partilha te diz.

Deixo as configurações como estão porque manifestação da beleza, pra mim, é tua presença no rejaneando.
Bom dia pra ti

www.pedradosertao.blogspot.com disse...

Luz que quer ser eterna...
Passando para retribuir sua visita! Abraço

Dauri Batisti disse...

Querido amigo,

estou num projeto de pesquisa em psicologia aqui na Universidade Federal do Espírito Santo em que procuro olhar essa profusão de escrita-literatura na internet.

Tomo estas escrituras que se mostram nestes blogues - poemas, crônicas, contos, novelas, e outras formas de expressão em que predomina a escrita como uma forma de literatura, mesmo que uma literatura de anônimos, “deslivrados” escritores, desconhecidos sujeitos do dizer.

A intenção da pesquisa é - falando com poucas palavras - investigar nesses espaços ciberculturais denominados blogues, pela escritura-literatura que neles se publica, a constituição de sujeitos, modos de existência, de resistências, empoderamentos de vida.

Tenho que selecionar um certo número de blogues e dentre tantos o seu é, seria um deles. Espero contar com a sua colaboração. Aguardo resposta. Lá no essapalavra você encontra meu e-mail, ou lá mesmo pode deixar seu comentário-resposta.

Sua colaboração consistiria em ter umas “conversas” comigo, pelos modos-meios “virtuais”, pelos comentários no blogue, por e-mail, etc, etc.
Obrigado.
Um abraço,

Dauri