Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

sexta-feira, abril 08, 2011

PÁSSARO






O poema é o pássaro,
Vôo repentino:
Coisa no fulgor de sua própria presença;
O poema é o impacto,
Olhos de menino:
Nariz esmagado nas vidraças da essência;
Assombro lírico,
Fascínio órfico,
Subitânea iluminação do ser:
O poema é o pássaro,
Ave essencial.



Eurico


Nota:
Poemeto-collage, extraído do comentário do compadre Carlinhos do Amparo

5 comentários:

Unknown disse...

mais que perfeito, e a foto de Patativa ilustra de pura confirmação, simultâneo


a
braço

zhubenedicty disse...

Estais a bem entender as asas deste pássaro, abs.

Unknown disse...

Sutilezas em alto grau!

Maravilhoso!

Beijos, poeta!

Mirze

Rejane Martins disse...

palavras aladas - próprias de ti - poeta!

o refúgio disse...

Olá, moço! Vim retribuir sua visita. Adoro quando descubro na blogosfera algum conterrâneo meu :)
Gostei do poema pássaro!
Abraço