Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

quarta-feira, julho 09, 2008

Galochas (releitura)

A palavra navega dilúvios, nunca dantes.
Sai do pélago anterior e atravessa a urbe.
Vagidos antes do ontem, por mais ontens havidos...
Sussurros edênicos.

Urros em Ur.

Salmos em Salém.

Sylva e Pólis & Cia;

Abissal_catadupa.com


Chovia muito e eu em galochas.
(um singular no coletivo: risos)

Risível, o tempo...

Tríbio, flui.

Panta rei!

Vórtices, volutas, pipas e piões...fugazes.

Fugazes pedras às mangas do alheio...

Fui...


Eurico
22.06.06

3 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Adorei as suas "galochas". Amigo empático, fui operada 2 vezes em 1 semana: câncer no útero e endometriose. Peso 39 quilos, a quimioterpia me mata. Só me restam posts. O último que fiz é sobre o filme Sombras de Goya que em Portugal passou com o título mais correto, Fantasmas de Goya. Ajude-me , dando a sua solidariedade.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo,
Renata

lula eurico disse...

Visito tua página pois ela sempre me ensina algo novo. Seja sempre bem-vinda.
Força!!!
Muita paz!!!
Abraçamigo.

Canto da Boca disse...

Que belo jogo de palavras, novamente eu e meus resgates: um trovador da Idade Média, fazendo seus jograis.
;)